Boletim BIREME n° 30

Fortalecendo o trabalho dos Centros Cooperantes para dar visibilidade à informação em saúde no nível nacional

O Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) e a OPAS/OMS Venezuela aumentam seus esforços para a reativação da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a visibilidade da produção científica sobre informação em saúde do país.

Uma das ações para estabelecer os mecanismos de cooperação técnica que permitam a atualização, o relançamento e a permanência da BVS nacional, foi a reunião do Diretor da BIREME, Dr. González, com o Comitê Técnico Nacional da BVS, presidido pela Universidad de las Ciencias de la Salud “Hugo Chávez Frías”, através de María Mercedes Estrada, e constituído também pelo Ministerio del Poder Popular para la Salud (MPPS), o Instituto de Altos Estudios “Dr. Arnoldo Gabaldon”, o Instituto Nacional de Higiene “Rafael Rangel” y a OPAS. Esta reunião contou com a presença de representantes dos Centros Cooperantes da BVS, entre os quais se destaca a Universidad Central de Venezuela, que contém em si mesma a Asociación de Editores de Revistas Biomédicas Venezolanas (ASEREME) e SciELO Venezuela, autoridades nacionais e da OPAS no país.

ven_birdirNa ocasião, o Diretor da BIREME realizou uma apresentação sobre o trabalho que o Centro especializado da OPAS/OMS realiza, abordando a missão, as estratégias e os produtos e serviços de utilidade para o país. O Diretor foi acompanhado virtualmente desde a BIREME por Verónica Abdala, Gerente de Fontes de Informação, e Marcos Mori, Supervisor de Metodologias e Tecnologias de Informação, que apresentaram, respectivamente, os temas “O Modelo BVS” e “Os Avanços Tecnológicos da BVS”.

Continuando a missão, o Dr. González e a equipe da OPAS, integrada pelo Dr. Joel Caraballo, Assessor Nacional de Serviços de Saúde (HSS), e a Dra. Tulia Hernández, Assessora em Evidência e Inteligência para a Ação (EIH), realizaram uma jornada de trabalho com os Centros Cooperantes e a ASEREME.

Depois de apresentar a Estratégia da BIREME para dar visibilidade para a produção científica da América Latina e do Caribe, foram realizadas várias apresentações nacionais, como: “A BVS Venezuela e o Plano para seu Fortalecimento”, realizada por María Mercedes Estrada, Secretária Geral do Comitê da BVS da Venezuela; “Situação da Publicação Científica na Venezuela”, realizada por Freddy Contreras, Presidente da ASEREME; e “Situação de SciELO Venezuela”, apresentada pelo Presidente de Fundasinadib, Dr. Mariano Fernández.

ven_aTambém houve a participação virtual da BIREME por parte de Sueli Suga, Supervisora de Fontes de Informação Referenciais, que apresentou “LILACS: visibilidade e qualidade da produção científica da América Latina e do Caribe”, e da Dra. Lilian Calò, Coordenadora de Comunicação Científica e Institucional da BIREME, que apresentou “Temas Emergentes na Comunicação Científica”.

O Dr. González teve a oportunidade de visitar um dos Centros Cooperantes da BVS mais importantes do país, a Biblioteca Humberto García Arocha, anexada à Faculdade de Medicina da Universidade Central da Venezuela, sede de várias bases de dados como LIVECS, SciELO e LILACS, onde conheceu as instalações e identificou, junto com a equipe, as potencialidades e necessidades.

Para concluir sua missão, o Dr. González se reuniu com a equipe técnica da OPAS no país, com o objetivo de mostrar os produtos e serviços da BIREME e explorar possibilidades de projetos conjuntos que busquem fortalecer o componente de sistematização da informação em saúde.

ven_bSegundo o Dr. Jose Moya, “fortalecer o acesso equitativo à informação em saúde é uma estratégia medular que permite um funcionamento ótimo da saúde, é prioridade em nossa organização realizar todos os esforços possíveis para incluir a toda a população, onde trabalhadores em saúde, pesquisadores, docentes e estudantes são os principais usuários”.

María Mercedes Estrada enfatizou “a importância de pensar no trabalho articulado em rede é a chave para concretizar esforços; isso implica encontrar-nos, respeitar-nos e aprender novas formas de fazer e de nos relacionar. Também significa incorporar as práticas que sejam mais adaptadas ao nosso contexto para pôr a informação e o conhecimento em saúde ao serviço de estudantes, pesquisadores, inovadores, gestores, tomadores de decisão e usuários em geral”.

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