Durante a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Fundação Universitária de Ciências da Saúde (FUCS) e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da
Saúde (OPAS/OMS) para a consolidação e posicionamento da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na Colômbia realizado em 12 de setembro em Bogotá, a Representante da OPAS/OMS na Colômbia, Dra. Gina Watson, destacou os pontos que sustentam a estratégia da BVS como uma janela aberta ao conhecimento e a importância de aplicar o conhecimento baseado na realidade para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), fechar a lacuna da inequidade e acabar com a pobreza.
A Dra. Gina Watson reconheceu que a BVS Colômbia vive uma nova etapa em sua história que permitirá uma nova perspectiva para o país no compartilhamento da informação e conhecimento em saúde, agora com a liderança da FUCS, que esteve representada por seu Reitor, Sérgio Augusto Parra.
A seguir, outras ideias gerais expressas pela Dra. Gina Watson:
“Para a OPAS, a BVS não é simplesmente um tema institucional. A BVS tem a intenção de abrir o conhecimento a todos aqueles que necessitam usá-lo no campo da saúde – acadêmicos, clínicos, estudantes e a população em general. A BVS está sustentada na lógica de trabalho em rede que une bibliotecas, instituições acadêmicas e outros setores que são apoiados pela BIREME, que torna este trabalho acessível a todos.”
“No mundo atual, com o desenvolvimento tecnológico e as redes virtuais, com muito mais razão não haveria motivos para não colocar à disposição dos usuários, de nossos pensadores em saúde pública e dos colegas no campo sanitário toda a informação disponível a nível global, mas em particular a produção da Organização a nível da Região das Américas e em conjunto com a OMS”.
“Hoje em dia, esta rede de Bibliotecas Virtuais se posiciona como uma das fontes de informação biomédica mais representativa na América Latina e Caribe, com presença em 30 países e 115 instâncias nacionais e temáticas e, todavia com a expectativa e capacidade de crescer”.
“Hoje, mais que nunca, a prática médica e as ações sanitárias têm que se sustentar em evidência que possa ser validada e que seja realmente baseada na realidade crítica e permita, no transcurso dos próximos 15 anos, que sejamos a geração que irá fechar a lacuna de iniquidade, acabar com a pobreza e tratar de salvar nosso planeta”.
“Através da BIREME, temos uma janela do conhecimento científico aberta ao mundo, uma janela irrestrita de muitas fontes estruturadas a nível global que possam ser úteis para todos a qualquer momento. Na medida em que tenhamos maior conhecimento do que fazemos, estamos convencidos que podemos avançar, progredir e alcançar o que queremos todos, que é a saúde universal”.
Em resumo, tudo isso reflete a necessidade de poder implementar e aplicar a informação e o conhecimento, e também de desenvolver a capacidade de inovar e atender às necessidades dos países da região, com a participação da BIREME.